segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Você vai saber onde me encontrar... 
Quando olhar para o céu, no brilho das estrelas 
que por tantas vezes roubaram meu olhar, 
No mais profundo dos sonhos, no sorrir, no cantar
Na luz que me reflete o teu olhar,
No amor que me faz viver, respirar 
Nos suspiros das suas noites de solidão 
Nos desejos, nos medos, entre razão e paixão 
Quando precisar e não souber voltar os pés para o chão 
De tão gostoso que é poder voar
No prazer e na ausência de limites para sonhar 
Sim, saberá onde me encontrar....

Créditos: Agny Tayná Mota

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aquela manhã estava estranhamente cinzenta e triste
Não havia pássaros ou canto algum no ar 
As cores iluminadas do céu se ofuscaram e o canto emudecera, 
E até o céu chorava por nós dois ...


Créditos: Agny Tayná Mota

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Talvez as minhas palavras tenham se perdido aos poucos por aí, 
E não saibam bem como voltar a mim,
foram com os meus pedaços que se tornaram tão teus...
Talvez elas não possam revelar ao mundo o que tenho sentido, 
as coisas que tenho passado e suportado. 
Talvez as minhas palavras estejam apenas dando um tempo a si, 
ou não queiram ser e falar de mais ninguém, além de você, é claro...
Então precisam se esconder um pouco, se resguardar um pouco aqui,
é melhor que seja assim, 
até o dia em que elas voltem a ser livres e
possam pertencer novamente a você, e possam falar novamente de nós dois 
sem medo de se expor ou se enganar, sem medo de ir mais alto, sem limites para voar...

Créditos: Agny Tayná

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

                                                                            
Confusa. Não me pergunte o que tenho ou que está acontecendo, 
nem me pergunte se algo aconteceu, se foi bom ou ruim. 
Eu simplesmente não sei. 
Não sei o que tenho e o que está acontecendo,  
não sei se é bom ou ruim. Eu não entendo e certamente ninguém 
mais entenderá, pode ser bobagem, coisa passageira, sei lá! 
Não tente compreender algo que nem eu sei explicar, 
não queira ouvir pois eu não sei o que falar...
Minha mente é  bipolar e difusa  
 Certamente só estou um pouco confusa!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



Eu quero guardar um pedaço seu pra mim 
Quero guardar você aqui, de alguma forma, algum momento; 
Saber que algo seu já é parte minha, para sempre; 
E assim ter a certeza de não te perder... jamais !

A meu amor
      que saudades de você !


Frágil. Ela não consegue enxergar outra realidade, uma vida em que ele não exista. Não consegue imaginar-se conseguindo sorrir, ou sentindo-se capaz de viver uma felicidade como as que viveu com ele... Chora. Não pode pensar, não pode agir, não pode falar, porque ela simplesmente não crê que algum dia pode ter um fim. 
Entregou-se tanto e sempre esperou que fosse eterno que quando por um segundo percebeu-se sozinha, sem ele, não soube o que fazer...E chorou, ainda que soubesse que não era a saída, que não era a solução, que não mudaria nada, mas no instante em que se deixou refletir ainda que não acreditasse que poderia ser real, ela chorou...por não haver saída, por não haver uma forma de juntar novamente os pedaços e cuidar da ferida, voltar atrás e mudar tudo aquilo que tanto lhe doía e machucava, por não saber, não ter certeza de mais nada, além de que tudo o que ela mais desejava era está com ele sempre, e se não houvesse um pra sempre ao seu lado, não haveriam também certezas em seu coração. 
Era inútil o consolo, o cuidado, era inútil tentar acreditar que ficaria tudo bem, que passaria logo, porque pra ela só estaria bem se fosse ao lado dele... e se ela não tinha mais a ele, as coisas não poderiam ficar bem. 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


Ainda temos a sutil e essencial esperança de quem vive, 
Que não apenas passa pela Terra e assiste ao espetáculo da existência,
Mas desempenha seu papel e muda vidas, constrói sonhos,
 faz a diferença onde quer que passe e floresce o jardim de alguém
e torna mais brilhante a luz das estrelas, 
ainda que apenas em sua pequena imensidão...


Créditos
Imagem- julkusiowa.deviantart.com
Texto: Agny Tayná Mota
"Escrevo o que estou sentindo, e é nesse instante que tenho a certeza de que não sou eu quem doma as palavras, são elas que buscam a minha emoção, são elas que têm dominante razão. Certeiras, esguias, os traços que me trazem a calma
não conheço outra forma de ser escritor, se não com a alma"
-
(Adriana N. Amaral)