segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Estou voltando...isso não é uma promessa, é uma constatação recheada de alegria e temperada por alguns anos de dor. Essa é a realidade dos artesãos das palavras: a magia encontrada na vida nunca é tão facilmente transposta para o papel. Como uma borboleta, precisamos passar por um longo processo de amadurecimento e crescimento para que um dia, talvez, elas voltem a fluir. E é tão gostoso quando isso acontece... o coração parece envolto no abraço daquela pessoa que há muito tempo se mudou para longe e decidiu que era melhor retornar, você se sente em casa de novo, é como chegar de uma longa viagem de carro e sentir o cheirinho do bolo de chocolate assando, como deitar na cama e se inebriar com o cheiro do lençol recém lavado com o amaciante de sempre. É isso: como reencontrar o lar.


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"Escrevo o que estou sentindo, e é nesse instante que tenho a certeza de que não sou eu quem doma as palavras, são elas que buscam a minha emoção, são elas que têm dominante razão. Certeiras, esguias, os traços que me trazem a calma
não conheço outra forma de ser escritor, se não com a alma"
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(Adriana N. Amaral)